sexta-feira, abril 27, 2007

"Now that you've quite, you can have one."

Em homenagem a Iggy Pop e Tom Waits dois verdadeiros artistas


Tom Waits & Iggy Pop - Coffee and Cigarettes



"gods away on business...who are the ones we kept in charge?
killers, thieves, and lawyers"




quinta-feira, abril 19, 2007

Foscasssse qé esta merda!?

quarta-feira, abril 11, 2007

574 Kmh!? Gostava de dar uma voltinha.

Pode ser até ali ao lado ... como por exemplo Paris!
A esta velocidade, o problema é se o comboio tem um furo no caminho.

quinta-feira, abril 05, 2007

When I Feel Heavy Metal...

quarta-feira, abril 04, 2007

Tá bem tá...

terça-feira, abril 03, 2007

Ainda relativo ao empate na luz contra os azeiteiros

O Principio

Cerca de 10 000 a.C. a Península Ibérica era habitada por povos autóctones denominados Iberos. Entre eles estão os Tartessos. Pensa-se serem de origem berbere, do norte da África, embora esta hipótese não tenha unanimidade. Porém, é a mais estudada. Quatro mil anos depois, a região passou a ser habitada por um povo indo-europeu, os Celtas. As tribos Iberas e Celtas misturaram-se, dando origem aos Celtiberos (como os Lusitanos, Galaicos ou Gallaeci e os Cónios, entre outras menos significativas, tais como os Brácaros, Célticos, Coelernos, Equesos, Gróvios, Interamici, Leunos, Luancos, Límicos, Narbasos, Nemetatos, Pésures, Quaquernos, Seurbos, Tamagani, Taporos, Zoelas, Turodos). Influências menores foram os Gregos e os Fenícios-Cartagineses (com pequenas feitorias comerciais costeiras semi-permanentes).

No século III a.C. vieram os Romanos

Com a queda o império romano, em 409 d.C. vieram as invasões bárbaras, os povos, Suevos, Alanos e Vândalos (Silingos e Asdingos), todos de origem germânica, fixam-se na Hispânia. Em 411 estes povos dividem entre si o território: os Vândalos Asdingos ocuparam a Galécia, os Suevos a região a norte do Douro, os Alanos ocuparam as províncias da Lusitânia e a Cartaginense, e os Vândalos Silingos a Bética.

Em 711 a Península Ibérica foi invadida pelos muçulmanos (basicamente Berberes com alguma componente de Árabes).

Durante estes séculos, nas Astúrias, a única região que resistiu à invasão árabe, desenvolvia-se um movimento de reconquista da Península, Vejam bem toda a penísula esteve ocupada com excepção das Astúrias, foi isto que aprendi na primária.

Agora vamos aonde quero chegar.

Às bestas rurais que têm como professor de história e pólo cultural o Sr. Pinto da Costa, não sabem que “a invicta” vem da guerra civil Portuguesa do sec. XIX e não tem nada haver com os mouros “não terem” habitado durante séculos a cidade que tanto prezam. Sim os vossos tetravôs chamavam-se Mohamed e habitavam o rés do chão do que é agora as vossas casas.

Mas para que não passe incólume a vossa ignorância, aqui vai:

As Guerras liberais e o cerco à cidade do Porto

Com a morte de D. João VI, levantava-se um problema de sucessão. Após D. Pedro IV ter sido forçado a abdicar do trono de Portugal em favor do trono do Brasil, D. Maria II subia ao trono por legitimidade. Entretanto, D. Miguel, que já se revoltara pelo menos duas vezes e estava exilado, foi nomeado regente do Reino, e o casamento com D. Maria seria arranjado. Na tentativa de impor o seu regime monárquico-constitucional, depôs o regime absolutista de D. Maria dando início a seis anos de conflitos armados com intervenções da política internacional. Para resolver a situação, D. Pedro abdica do trono para o seu filho Pedro II do Brasil, e impõe-se, pela força. As derrotas sucessivas de D. Miguel iriam forçá-lo a desistir da luta no compromisso de Évora-Monte, e permitir a restauração da Carta Constitucional de 1826 e do trono de D. Maria II.

Por outras palavras a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) ocorre no quadro da Crise de Sucessão ao Trono Português (1826-1834) que opôs o partido cartista, constitucionalista, ou liberal, liderado pelo ex-imperador D. Pedro I do Brasil, e ex-rei D. Pedro IV de Portugal, auto-proclamado regente do Reino em nome de sua filha a princesa do Grão-Pará, D. Maria da Glória de Bragança, depois D. Maria II, rainha de Portugal e o partido tradicionalista, legitimista, ou absolutista, encabeçado por D. Miguel I, rei de Portugal. Em causa estava a vontade de transformação de Portugal numa monarquia constitucional, o que se opunha aos princípios vigentes do legitimismo ou tradicionalismo, a que os liberais chamavam de absolutismo.

Dá-se o nome de Cerco do Porto ao período, que durou mais de um ano—de Julho de 1832 a Agosto de 1833 --, no qual as tropas liberais de D. Pedro estiveram sitiadas pelas forças realistas fiéis a D. Miguel.

A coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos cometidos pelos seus habitantes—o famoso Cerco do Porto—valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D.Maria II, do título—único entre as demais cidades de Portugal—de Invicta Cidade do Porto, donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta»).



Acredito que a maioria dos Portuenses conheça a história da sua cidade, o mesmo não posso dizer dos Portistas.