quinta-feira, outubro 13, 2005

ARRASTANDO O SEU CADÁVER por Adolfo Luxúria Canibal

"É demencial. Não há palavras que consigam dizer o horror
Vi um pobre homem agarrado ao que restava da sua mulher
Errando pela baixa
Os olhos fixos num horizonte perdido
Sem uma palavra Sem um som
Arrastando a carcaça desfigurada por entre o trânsito do fim da tarde
Passei sem conseguir dizer nada
Ninguém dizia nada


O silêncio Acompanhava o olhar vazio A dor

A vaguear por entre as ruínas e o trânsito do fim da tarde
As pessoas apressavam-se por causa do cair da noite
E o pobre homem seguia um destino sem rumo

Arrastando o seu cadáver

Ninguém dizia nada O silêncio
Acompanhava o olhar vazio A dor"

3 Comments:

Blogger último! said...

Tenho um remédio muito fixe para isso XANAX!!!

7:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

uns valium e umas cervejinhas tb nao é má escolha

11:19 da manhã  
Blogger Igguk said...

Valium, xanax...? e a seguir vou dormir!?

5:39 da tarde  

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