De volta às profundezas
Tenho esta necessidade de lá voltar,
De voltar a sentir e de me poder lembrar
É um sítio mais escuro e confortavelmente sombrio.
A água jorra da parede, sulfurosa, cantando em fio.
Aqui habita muita gente, gente que não se vê
Que se quer encontrar, que se quer perder
Da parca claridade se escondem os seus corpos brancos,
Do calor e do frio que não se sente, e da luxúria que alimenta a mente.
As vestes negras que confundem a neblina
Nos dorsos daquelas que aguardam em vigília,
os seus que não voltam, que já partiram, para detrás daquela colina.
A vetustez que se enxerga, no ódio que cega
pela escrita das mãos de quem não se verga,
Ao rio que rema contra a corrente,
que busca a sua margem,
pelo seu leito em torrente e só vê que lhe rompe pela frente.
Tenho esta necessidade de lá voltar
... Às profundezas...
Senti-las e delas me poder lembrar.
De voltar a sentir e de me poder lembrar
É um sítio mais escuro e confortavelmente sombrio.
A água jorra da parede, sulfurosa, cantando em fio.
Aqui habita muita gente, gente que não se vê
Que se quer encontrar, que se quer perder
Da parca claridade se escondem os seus corpos brancos,
Do calor e do frio que não se sente, e da luxúria que alimenta a mente.
As vestes negras que confundem a neblina
Nos dorsos daquelas que aguardam em vigília,
os seus que não voltam, que já partiram, para detrás daquela colina.
A vetustez que se enxerga, no ódio que cega
pela escrita das mãos de quem não se verga,
Ao rio que rema contra a corrente,
que busca a sua margem,
pelo seu leito em torrente e só vê que lhe rompe pela frente.
Tenho esta necessidade de lá voltar
... Às profundezas...
Senti-las e delas me poder lembrar.
3 Comments:
Temos poeta!!
tu andas a ouvir Burzum...
nao é preciso seres tao profundo
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