Luas Enregeladas
Sinto os meus os meus braços dormentes, tento levanta-los mas não consigo e arrasto-me pelo atalho, tentando segurar-me com mãos dormentes.
O temor que nos provoca o céu, a vertigem no olhar e o medo de nele lá cair, é contrariado pelo horizonte que não se avista, pelos muros que confinam o caminho empedrado e a dormência do agarrar, do segurar o que nos é estimado.
E quando um dia te faltar a sanidade, lembra-te, que terás sempre a lamentação para te confortar.
O temor que nos provoca o céu, a vertigem no olhar e o medo de nele lá cair, é contrariado pelo horizonte que não se avista, pelos muros que confinam o caminho empedrado e a dormência do agarrar, do segurar o que nos é estimado.
E quando um dia te faltar a sanidade, lembra-te, que terás sempre a lamentação para te confortar.
Coriscada - Dezembro de 2005
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